quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Grandes Artérias da Cidade: Parque da Cidade

O Parque da Cidade é a principal área de lazer de todo o Porto; dividindo-se entre o Porto e Matosinhos, este parque tem cerca de 80 hectares de área e cerca de 10 km de caminhos, sendo, assim, considerado o maior parque urbano de Portugal.

É aqui que se encontra a maior diversidade de fauna e flora de toda a cidade. De espécies de fauna podemos encontrar aqui patos-bravos, cisnes, coelhos, répteis, peixes, entre outros; de flora podemos avistar choupos, oliveiras, carvalhos, sobreiros, nenúfares, árvores de fruto e vários tipos de arbustos.


Aspecto verdejante conferido ao Parque da Cidade

O Parque da Cidade, tal como outras artérias da cidade já faladas, foi previsto no Plano de Urbanização da Cidade, sendo esta parte de autoria do arquitecto Robert Auzelle nos anos 60, foi tendo sido inaugurado 33 anos mais tarde em 1993 e finalizado em 2002, com a construção da Frente Marítima, em Matosinhos.

Na sua construção foram utilizadas muitas técnicas tradicionais de origem rural, o que conferiu ao parque uma expressão intemporal e naturalista. A presença da pedra proveniente de demolições de edifícios e de outras estruturas, assume uma característica preponderante deste parque, onde a construção de muros de suporte de terras, estadias, charcos drenantes para a retenção de águas das chuvas, abrigos, bordaduras de caminhos e pavimentos, intensificam ainda mais o aspecto rural e campestre do Parque da Cidade.

O lago do Parque da Cidade

Em 2000, este parque foi premiado pela Ordem dos Engenheiros com um prémio alegórico ao tema “100 obras mais notáveis construídas do século XX em Portugal”, conferindo-lhe o estatuto de uma das maiores obras feitas entre 1901 2000, no nosso país.

É importante salientar que nesta “artéria” o Pavilhão da Água, uma obra que se encontrava na Expo 98 em Lisboa e que veio para o Porto de modo a elucidar os portuenses sobre todas as utilizações da água.

Em Conclusão, digo-vos que este parque trás o campo para dentro da cidade e é este contraste provocado que fez com que o Parque da Cidade fosse considerado uma das maiores obras do século XX em Portugal.